Olá!

É muito bom tê-lo de volta ao nosso Blog. Aos que nos visitam pela primeira vez, sejam bem-vindos ao Blog da Impala. A regra é se acomodar e aproveitar alguns minutos de imersão em fragmentos da história da relojoaria mundial.

O trecho de hoje foi um dos grandes saltos do segmento no que diz respeito a relógios digitais, inovadores e muito à frente de seu tempo. O Bulova Computron, nosso destaque desta atualização do Blog, é recheado de algumas curiosidades. Vamos compartilhar as principais delas. Fique conosco e aproveite!

Na década de 1970 houve uma revolução dos relógios de quartzo. A popularidade destes relógios causou uma notável turbulência por serem muito mais precisos do que os relógios mecânicos e por terem um preço de venda bem menor. Isso afetou a relojoaria de maneira geral. Esta preferência pelo quartzo ocorreu em meio à Revolução Digital, que também é chamada de Terceira Revolução Industrial por alguns especialistas, e começou no final da década de 1950.

A revolução começou com o modelo Astron, o primeiro relógio de quartzo do mundo, apresentado pela Seiko em dezembro de 1969. E este fenômeno se arrastou até o início da década de 1980, que foi marcado por considerável declínio da relojoaria suíça, mais tradicional, e ascensão das fabricantes asiáticas, como Seiko, Citizen e Casio – estas que adotaram a nova tecnologia e se adaptaram ao mercado.

A partir deste momento, a relojoaria registrou mudanças significativas, sendo que os principais avanços, na época, incluíam a substituição dos calibres mecânicos por movimentos de quartzo, bem como a substituição de mostradores analógicos por digitais – como LED (diodo de emissão de luz) e LCD (cristal líquido arduíno).

O primeiro relógio a usar a tecnologia LED foi o Hamilton Pulsar em 1972. Mas, a Bulova já estava desenvolvendo pesquisas para criar um relógio próprio. Não demorou para que a Bulova colocasse no mercado um relógio que fosse singular. Foi com a mesma tecnologia, que lançou, em 1976, o modelo Computron: a coleção vinha com duas opções, em cromo e tom de ouro, de design com bordas angulares afiadas, oferecendo ao usuário a sensação de que estava usando no pulso uma pequena barra de ouro. Para os parâmetros da época foi o desejo de aquisição de milhares de pessoas. No entanto, Computron ficou mais conhecido como “trapézio” porque seu design não exigia que o usuário girasse o pulso para visualizar o mostrador ao dirigir, por exemplo.

Relógio Bulova Computron Quartz Re-edition

Anunciado ainda em 2019, os novos modelos Computron foram introduzidos no mercado de maneira tímida e ganharam o mercado mundial no decorrer de 2020. Os relógios atuais desta coleção são digitais, com bateria de dois anos com garantia da Bulova, permitem visualização da hora, os segundos corridos, o dia, a data e um fuso horário alternativo; e têm resistência de 30m – o que permite uso no dia a dia e respingos de água sem que danifiquem interna ou externamente os relógios.

A Bulova se manteve fiel ao design de 1976 e por isso a coleção é tida como uma reedição, com o visual “trapézio”. A parte detrás dos relógios, no entanto, é um contraste no design, sendo outro diferencial desta reedição. Os novos modelos têm um fino vão vertical, que oferece praticidade pouco vista em relógios da marca. Com uma moeda é possível girar este vão e abrir a parte detrás para trocar a bateria. Simples, versátil e bem contemporâneo.

Para estes novos Bulova Computron foram criadas três opções de cores:

Modelo 96C139 – Chrome (cromado), com caixa e pulseira em aço inoxidável e o LED é azul. Este relógio foi anunciado como edição limitada

A marca disponibilizou o modelo 98A123, que também é em todo em aço inoxidável, mas em versão old-tone (dourada) – a mais vintage dos três modelos; e o LED é vermelho.

E o terceiro modelo 98C135 é todo preto e a pulseira é de silicone, sendo o LED na cor vermelha.

Todos estes relógios têm as mesmas medidas: 31mm de largura, 40mm de cumprimento e 13,8mm de espessura.

Esta coleção Computron é digna de espaço em nosso Blog porque caracteriza fases distintas da Bulova, que estão bem fora do padrão que se costuma atribuir à marca – em que os relógios são clássicos, com mostradores de detalhes requintados e sutis.

Os primeiros Computrons de 1976 surgiram como resposta da marca para driblar a péssima fase da relojoaria com os modelos feito de quartzo. E, em pleno século 21, este resgate não só evoca os sentimentos setentistas, como de uma geração de homens que pôde vivenciar uma época, um cenário e culturas memoráveis. Muitos de nós ouvem as histórias e têm a oportunidade de ter um dos relógios mais emblemáticos da marca em versões atuais e colecionáveis.

A Relojoaria Impala tem à pronta entrega os modelos cromo (referência 96C139) e preta (98B135). São relógios magníficos, com excelente custo-benefício. Afinal, mesmo digitais e com design retrô não deixam de ser legítimos Bulova.

Deseja mais informações de um destes modelos? Entre em contato conosco pelo nosso canal de atendimento. E não perca a chance deixar sua sugestão de pauta, quem sabe o tema de seu interesse esteja aqui, no Blog, nas próximas semanas? 

Um forte abraço, cuide-se e até breve!