Venha conferir detalhes da história do King Seiko
Olá para você que nos ouve ou nos lê. Seja muito bem-vindo a mais uma atualização do Blog da Impala. É um imenso privilégio ter a sua atenção e poder compartilhar um pouco do universo dos relógios. Na última semana falamos sobre o Grand Seiko. Um capítulo riquíssimo da história desta marca e que muitos comparam com o assunto de hoje: o King Seiko. Os motivos que levam a esta comparação você confere agora!
Os atributos que conferem à Seiko como uma gigante do segmento de relógios estão distribuídos ao longo dos seus mais de 100 anos de história. A marca produziu relógios que se tornaram icônicos pelos inúmeros diferenciais. Na última semana falamos sobre o Grand Seiko, que elevou as referências da relojoaria e transformou a Seiko em uma marca de renome mundial, sempre em disputa justa e de alto padrão e, não por acaso, detém uma fatia considerável do mercado de relógios.
Ainda na década de 1950, a Seiko apresentou linhas como o Cronos & Crown, mas estes não superaram os relógios montados na Suíça. Como muitos sabemos, no Japão, a disciplina é muito presente na cultura. Na Seiko, esta característica vem acompanhada de determinação. Pois, a Seiko estabeleceu uma meta que era mais alta do que qualquer fabricante japonesa de relógios já havia alcançado, que era nada mais e nada menos que superar os padrões de cronômetros suíços e apresentar relógios que pudessem ser únicos e melhores – como se fossem reis de todos os relógios.
Este conceito é o que conhecemos como o início da saga King Seiko. Mas para ter o seu reinado, foi preciso disputar lado a lado com o Grand Seiko. Os encontros e desencontros do Grand e do King que rendem as inúmeras comparações dos especialistas e diverge os fãs da marca. Há quem prefira o Grand Seiko e há quem aclame o King Seiko.
Foi justamente por conta do Grand Seiko que o King teve seu reinado ameaçado. Quando o mundo acompanhou o surgimento do primeiro Grand Seiko, em 1960, equipado com calibre de corda manual (3180) e com 18.000bph, feito pela Suwa Seikosha Co., a fábrica Daini Seikosha Co. produziu o primeiro modelo de King Seiko, com movimento de 25 joias, com corda manual e 18.000 bph no ano seguinte, em 1961.
As fábricas Daini e Suwa travaram uma disputa interna na Seiko que podemos descrever como briga de gigantes, em que os golpes são sinônimos de precisão. Foi esta força motriz da glória, da busca por perfeição em relógios que as duas fábricas desenvolveram tecnologia Hi-Beat.
Entre os anos de 1961 e 1977, os relógios King Seiko foram apresentados em séries memoráveis.
– 44KS – Corda manual e 18.000bph;
– 45KS – Corda manual e 36.000bph;
– 56KS – Automático e 28.800bph;
– 52KS – Automático e 28.800bph.
Tanto Grand Seiko quanto o King Seiko tiveram um hiato no que diz respeito a lançamentos. Isso se deu pelo furor dos relógios de quartzo. No entanto o Grand Seiko se tornou notório porque voltou ao mercado a partir de 1998 e desde então está presente em linha homônima, com relógios magníficos. Já o King Seiko sumiu, mas se fez presente em algumas características de vários relógios que a Seiko mantém atualizado até os dias de hoje.
Quando falamos de relógios com características King estamos nos referindo aos modelos automáticos e de alta frequência (28.000bhp). Estes “sucessores” são considerados os relógios da família de calibres 4S; que evoluíram 52XXKS (5245/5246/5256 ) – estes que são de calibres manuais e originários do LordMatic Special de 1969. Depois da primeira fase da família 4S com 21 joias, vieram os relógios de 25 joias e outras características com adições bem ocidentais – como esfera “gancho”, ponteiros Breguet e o de segundos em meia-lua e coroa “cebolinha”.
Para se familiarizar com a ideia de que a essência do King Seiko esteve presente em diversos relógios lançados da Seiko, pense na terceira geração do Alpinista, de 1995, e o Diver Titanium, no 4S15 SUS Militar, de 1996; o modelo Credor (calibre 4S77) e o Brightz 4S15 – estes dois lançados em edições limitadíssimas.
Poderíamos falar de mais relógios que se assemelham com um King Seiko, porém vamos falar de um King Seiko bem atual. Para surpresa de muitos, a Seiko apresentou um novo modelo KS no fim de 2020 e não vamos deixar de mencionar esta atualização.
King Seiko KSK SJE083
Esta é uma homenagem Seiko aos fantásticos modelos King, em particular o KSK 44-9990 de 1965. Enquanto o Grand Seiko teve seu retorno e obteve seu lugar de destaque a nível mundial – não só dentro da empresa – o King adormecia. Aparentemente esta hibernação teve fim e está de volta com o modelo KSK SJE083.
O original de 1965 mede 37mm, e esta reedição é um pouco maior: 38,1mm de diâmetro. O mostrador é de fundo claro e todos os detalhes dos indicadores seguem a tonalidade do aço inoxidável da caixa. Este relógio é equipado com o calibre 6L35 e por isso a marca fez questão de deixar inscrições no mostrador “King Seiko Diashock 26 joias”, com a complicação da data do dia às 3h. Os ponteiros em bastões (chamados no segmento de Dauphine), com facetas polidas e que se aproxima muito da versão original.
Este King Seiko SJE083 estará disponível no mercado em breve em edição limitada em 3.000 peças. Um “rei” para poucos e que nós podemos admirar. Um belíssimo relógio para marca um retorno de um dos relógios mais aclamados da fabricante japonesa.
Grand Seiko ou King Seiko, para nós da Impala não há disputa. Tem lugar para todos, especialmente para relógios de referência. Hoje falamos da história dos King Seiko. O próximo tema pode ser uma sugestão sua.
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